Quando te olho nos olhos,
eu vejo amor.
Minha boca anseia poesia,
dos meus dedos saem uma paleta
com a qual eu pinto uma estrela amarela.
Os meus olhos encontram os seus
e eu vejo afeto e doçura.
Do teu corpo saem pequenos feixes de luz
que iluminam toda a escuridão do meu ser e me fazem olhar para o céu.
Você é um céu estrelado
magnífico, infinito.
Mas a vastidão me assusta,
porque você é também uma estrela amarela.
E deixe-me dizer, querido, estrelas amarelas
se tornam gigantes vermelhas para depois engolirem planetas inteiros.
Você é o Sol e eu sou Mercúrio
e prevejo você me destruindo.
É do vazio em nós mesmos o ser amado um putativo inverso retrato.
ResponderExcluirGK
Olá, Gugu. Obrigada pelo seu comentário. Mas a pergunta: o que você quis dizer? Poderia ser, por gentileza, um pouco mais claro? Obrigada.
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